De repente rosa

 

      Desde que decidirmos ter um baby, nunca escondi a minha a preferência por menino, escolha essa muito influenciada por João Rafael (primeiro filho dos amigos Robson e Arlete). Acho que o filho homem proporciona para o pai, um “retorno a infância” com todos os seus acessórios: carrinhos, vídeo game, bola, super-heróis e etc.

     Quando descobrimos que teríamos uma menina, a primeira reação foi de susto, logo eu que sempre vivi em ambientes tão masculinos: Ginásio em escola com salas separadas para meninos e meninas, segundo grau em Escola Técnica, faculdade de engenharia e 8 anos trabalhando em indústria. Ficou então a pergunta: Como será conviver num lugar onde as mulheres são maioria????

     Depois de viajar no meu próprio mundo de Bob, descobri que não sou tão bolinha assim e o mundo das comédias românticas não é tão distante de mim. Em casa, por exemplo, a relação com minha mãe sempre foi mais fácil. E ao longo da vida sempre tive grandes amigas ao meu lado, a maior delas a minha esposa. Sendo assim, acho que o complexo e misterioso universo feminino não é essa “caixa preta”, maybe pink?

     Imaginava este ano, estar escrevendo sobre a experiência de viver longe do Brasil, mas estou muito mais  FELIZ em estar escrevendo sobre como o rosa está entrando na minha vida.